Discurso do primeiro-ministro mais virado para o futuro, tentou sobretudo destacar "o notável progresso" do país na recuperação do turismo após crise pandémica e relançar as esperanças num dos sectores mais críticos da sua administração: os transportes marítimos e aéreos. As operadores low cost surgem como "diversificação da oferta" no transporte aéreo, alternativa que poderá trazer tarifas mais acessíveis aos cabo-verdianos,
O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma Nação (Oscar Wilde), portanto deve o Governo de Cabo Verde, encarar o descontentamento e as críticas como combustível e guias para políticas assertivas mais justas mais eficazes e para a sua evolução ao serviço do país, contribuindo assim para um Cabo Verde cada vez melhor, e para a real felicidade dos cabo-verdiano.
O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, explicou hoje no parlamento que o Governo não vai permitir a entrada de novos operadores de transportes marítimos para não “desestabilizar” o mercado.
Tudo aponta que o poder do Estado esteja na rua em Cabo Verde. Aqui o parlamento é o centro do poder político, pelas competências que tem no quadro constitucional. E estando assaltado pelos interesses da maioria, o país anda na corda bamba e o interesse do povo capturado. O caso dos Transportes Interilhas é paradigmático. O interesse público foi violado em todas as dimensões. O Presidente da República já falou à nação. O poder judicial não tem nada a dizer?
Os armadores da linha marítima São Vicente/Santo Antão vão realizar nos próximos dias 06 e 07 de Maio encontros com condutores de veículos santantonenes para discutir uma “nova e consensual” proposta da tarifa de cargas.
O líder da bancada parlamentar do MpD, Paulo Veiga, pediu hoje no Parlamento “mais ponderação” na análise do dossier da revisão do contrato de concessão dos transportes marítimos inter-ilhas.
O secretário-geral do MpD, Luís Carlos Silva, avisou hoje que cabe ao Governo governar e que o Presidente da República, que criticou fortemente as opções do executivo, não tem essa responsabilidade.